me desnudo
do perfeccionismo
da incapacidade de reconhecer meus próprios erros e limitações
me desnudo
da necessidade de estar sempre certa
e de ser produtiva
pra provar meu próprio valor
incessantemente
me desnudo
da movimentação sem consciência
impelida pela dificuldade de
permitir a ausência do movimento
me desnudo
do controle
da desconfiança
da preguiça
me desnudo
dos pesos
das dores do mundo
do apego
me desnudo
da repressão dos meus sentimentos
da supressão da minha voz
me desnudo da culpa
por ser isso ou aquilo
e por não ser isso ou aquilo
me desnudo
da comparação externa
e da autoflagelação
me desnudo
da casca espessa
que impede intervenção externa
me desnudo
das camadas
que me envolvem
cujo intuito
é a proteção
de um interior generoso
e cheio de amor
Bruna Pinheiro é Comunicadora de formação e atuante na área. Com formações em Coaching e Programação Neurolinguística, busca no autoconhecimento compreender melhor a si e vencer limitações que bloqueiam a total expressão da sua alma selvagem.
Entusiasta das diferentes formas de expressão gosta de escrever, cantar, dançar e conversar. Unindo seu amor por comunicação, seu interesse por desenvolvimento pessoal e pelo universo do sagrado feminino ao seu forte apelo terapêutico, criou esse blog para dar vasão ao seu propósito de ajudar mulheres a resgatarem a sua autoestima e empoderarem-se através do autoconhecimento.
Durante o ano de 2019 facilitou círculos de mulheres, mais conhecidos como Conversas Guiadas, inspirados no livro Mulheres que Correm com os Lobos, de Clarissa Pinkola Estés. Esse projeto ajudou dezenas de mulheres a acessar conhecimentos sobre a psique feminina, resgatar sua autoestima, contribuindo fortemente para seu empoderamento.
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2 comentários em “Me desnudo”
Acho que é na vulnerabilidade que a mais especial das belezas aparece… E eu gosto de achar que consigo enxergar. A gente se importa demais em parecer “mais forte” ou coisa parecida do que é capaz e do que deveria; de fingir que as coisas não nos afetam. Mas quem a gente seria se não fosse isso? Quando importa fica tudo na minha cara, eu não consigo.
Acho que é na vulnerabilidade que a mais especial das belezas aparece… E eu gosto de achar que consigo enxergar. A gente se importa demais em parecer “mais forte” ou coisa parecida do que é capaz e do que deveria; de fingir que as coisas não nos afetam. Mas quem a gente seria se não fosse isso? Quando importa fica tudo na minha cara, eu não consigo.
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